quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Será que é Tudo Meu?


“Tudo é Meu”, pensamos egoísticamente! Tudo o que temos dizemos ser produto do nosso trabalho. Somos livres, criados com capacidade de tomar decisões e os únicos seres viventes com a capacidade de pensar. Nada nos impede de fazermos o que quisermos. Assim, podemos raciocinar e agir como se tudo o que temos fosse realmente nosso. Entretanto, quando nos tornamos cristãos, ganhamos uma nova perspectiva de vida. Deus nos deu a responsabilidade de pensar que “nada é meu”, ensino oposto do mundo, onde é pregado “tudo é meu”.
Passamos então a considerar também os outros, desejando fazer tudo para a glória de Deus. Paulo escreve à igreja de Filipos dizendo que não devemos fazer nada por contendas ou para gloriar a nós mesmos, mas que, ao fazer alguma coisa como cristãos, devemos fazê-las considerando as outras pessoas superiores a nós mesmos (Filipenses 2.3). Em nossos dias esse é um ensino difícil de pôr em prática. Pensar nos outros, considerá-los superiores, parace Brincadeira! Humanamente pensamos: “Os outros que se danem!”
No entanto os maiores problemas acontecem justamente quando pensamos somente em nós mesmos, e não nos outros. Mas quando falamos sobre amor nos grupos em família ou na igreja, sempre concluímos que nossos irmãos devem ser o alvo da nossa atenção. Sem amor virão apenas pensamentos egoístas, tão comuns entre aqueles que não têm Jesus e, portanto, não vivem no Reino de Deus. Concentrar-se somente em nós e não pensar nos outros é naturalmente eliminá-los da nossa vida.
Uma maneira belíssima de considerar os outros é promover o bem-estar daqueles que estão ao nosso redor. O salmista disse bem claro que tudo o que existe, tudo o que temos, e todos os que vivem neste mundo pertencem a Deus e não a nós. Nada é nosso, somos apenas mordomos.

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